Sobre

Eu fico de ressaca mesmo sem beber, escrevo para me esvaziar e me preencher (não necessariamente nessa ordem, mas é como uma vontade que (ainda bem) nunca passa. Desenvolvi amor por tudo aquilo que vem, entra, desarruma e fica. Nasci para andarilhar por entre as brisas desse mundo à fora. Porque conhecer, descobrir, avançar, aprender, continuar, são verbos que de certa forma me definem.

Como qualquer pessoa saudável, não abro mão dos laços afetivos, porque desertos são fascinantes, mas não os emocionais, então tenho uma relação de profundo apego pela minha família, aos meus amigos e pelo o meu coração, que de tempos em tempos, suspira por alguém, e essa turma faz meu coração bater mais forte.

Compartilho da nostalgia romântica que a maioria das pessoas (isso inclui eu) cultiva por seus primeiros anos de infância. Além de disputar com meus irmãos quem iria segurar a mão da mamãe em um passeio de fim de tarde, sempre sinto saudade dos banhos de rio até as mãos enrugarem e de “todo o tempo do mundo” que eu tinha para assistir desenhos e os filmes da Sessão da Tarde.

Aprendi a ler e escrever no pré-escolar, por causa da curiosidade que eu tinha em descobrir o que aquelas letras todas garrafadas que acompanhavam as figuras da cartilha da minha prima queriam dizer.

Sou dramática, sou confusa, sou lógica, apesar de sensível, a mistura perfeita de sal com açúcar. Já fui insegura, hoje sou bem resolvida. Tenho vergonha de ficar só de biquíni ou maiô, mas coloco um short e fica “tudo bem”.

Deixei de acreditar em relacionamentos “estilo contos de fadas”, depois da primeira decepção amorosa e passei a enxergar o amor como um exercício diário. Que amar, amor... É como “repartir o que há de melhor com o outro, mas que a louça suja também faz parte”, (se é quem entendem a metáfora).

Formada em Geografia, apaixonada por fotografia, amo cantar na igreja ou no silêncio do meu quarto, de ouvir também, porque a música assim como a oração é como uma ponte direta que nos liga a Deus. Gosto de gente que se joga, que se expõem, que é inteiro, que concede “espaços” para o outro ser quem ele é, que é carinho, afeto e sorrisos mesmo nos dias preto e branco. Leila Cardoso, muito prazer.

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